Google+ Intercessão dos Santos e a Dulia, Hiperdulia e Latria. ~ APOLOGÉTICA DA FÉ CATÓLICA



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sexta-feira, 23 de março de 2012

Intercessão dos Santos e a Dulia, Hiperdulia e Latria.


Os santos podem interceder por nós?
Eles estão dormindo?
O que é uma veneração?
A primeira coisa que devemos conhecer antes de discutirmos a intercessão dos venerados santos, é os três graus existentes de culto.
Dulia, Hiperdulia e Latria
A dulia 

é a veneração propriamente dita, é reconhecer alguém como superior a você e sendo ao mesmo tempo inferior a Deus, um exemplo claro de dulia nós podemos ver no final das orações dos santos, por exemplo:
São Paulo rogai por nós, ora essa frase curtíssima exprime toda doutrina da dulia, justamente porque o orante se põe inferior diante de São Paulo e ao mesmo tempo reconhece que São Paulo não é dono da graça, já que o mesmo tem que supliciá-la à Nosso Senhor.
O Segundo grau do culto católico é a 
hiperdulia.
A hiperdulia é uma veneração só que em grau muito maior à dulia e ao mesmo tempo infinitamente inferior à latria. A única diferença neste grau em relação ao primeiro é a dignidade, já que o mesmo é dado a Maria Santíssim,a aquela que foi é e sempre será cheia de graça, e chamada de bendita entre as gerações.
Entre todos os santos nenhum foi mais puro, benevolente, obediente do que a Santa Mãe de Deus.

O terceiro grau é a latria:
Latria é a adoração, que só é devida à Nosso Senhor nas três pessoas da santíssima trindade, esta adoração é dada em espírito e em verdade através do cumprindo do primeiro mandamento católico que é amar a Deus sobre todas as coisas.
Devemos tomar cuidado para não confundir essa adoração com simples gestos externos, como ajoelhar-se, pois Jacó
ajoelhou-se diante de sei irmão sete vezes e não estava adorando-o, mas apenas prestando honra, não queremos dizer com isso que esse gesto não deva ser praticado, mas não pode ser confundido como o selo da autenticidade do verdadeiro adorador ou de um idolatra.
Nós iremos meditar a partir do olhar da sagrada escritura e dos primeiros cristãos a doutrina da intercessão dos santos.
São Tiago ao transcrever sua carta, deixa-nos claro que devemos orar uns pelos outros:]
“Orai uns pelos outros, para serdes salvos, porque a oração do justo, sendo fervorosa, pode muito” (Tgo 5, 16)”
E Jesus nos manda:“… Amai os vossos inimigos e orai por aqueles que vos perseguem!” (MT 5, 44) 
São Paulo diz que “orava pelos colossenses” (cf. Col. 1, 3).
Jesus quer que oremos pelos outros, o que nos resta saber se essa mesma intercessão dos justos continua a valer após a morte, porque estão vivos e acordados com Deus ou estão “dormindo” como afirmam as seitas.
Na parábola que se encontra no evangelho de São Lucas do “rico avarento”, o rico pedia após sua morte, para voltar à terra e avisar os seus amigos que se convertessem… (Lc 16, 19 e ss) no versículo 27 ele diz: “… ‘Pai, eu te suplico, manda então Lázaro à casa de meu pai” Os hereges dizem que é impossível interceder após a morte, seria o evangelho de São Lucas herege? É evidente que o rico intercedia após a morte, justamente porque “Ele é Deus não de mortos, mas de vivos, pois todos vivem para ele” (São Lucas 20, 38)”
A suposta sonolência até o dia da ressurreição é uma heresia que Cristo desmente ao dizer ao ladrão:
“… “Em verdade te digo: hoje estarás comigo no Paraíso” (São Lucas 23,43), Será que Nosso Senhor estava enganado?, ou terá Ele uma cama para o ladrão dormir no paraíso?
No antigo testamento a bíblia já dava indicio da intercessão dos venerados santos. O primeiro testemunho da bíblia dessa doutrina encontra-se no livro do profeta Jeremias:
“E o Senhor disse-me: ainda que Moisés e Samuel se pusessem diante de mim, a minha alma não se inclinaria para este povo;tira-os da minha face e retirem-se” (Jer 15, 1).
Samuel e Moisés estavam mortos no tempo de Jeremias, como poderiam interceder?
Como sabemos os hereges virão com aquele versículo decorado de sempre:
“Mediador entre Deus e os homens” Essa é uma das maiores provas que os hereges só sabem decorar meia dúzias de versículos , já que na mesma carta se diz:
  1.  Antes de tudo, peço que se façam súplicas, orações, intercessões, ação de graças, por todas as pessoas,
  2.  pelos reis e pelas autoridades em geral, para que possam levar uma vida calma e tranqüila, com toda a piedade e dignidade.
  3. Isto é bom e agradável a Deus, nosso Salvador.
  4. Ele quer que todos sejam salvos e cheguem ao conhecimento da verdade.
  5. Pois há um só Deus e um só mediador entre Deus e a humanidade: o homem Cristo Jesus,
Nós católicos também cremos que só existe um mediador entre Deus e os homens, que é Nosso Senhor Jesus Cristo, mas cremos também que os santos são contados como membros da Igreja, que é verdadeiramente o corpo de Cristo, isso explica o porquê da Sagrada escritura dar o título de mediador também a Moisés :
“Eu fui naquele tempo intérprete e mediador entre o Senhor e vós”.(Dt 5, 5)
E de admitir na carta na carta de São Tiago (que acabamos de ler) mediadores secundários.
Os que assistem esse vídeo não se surpreendam com os ataques que virão posteriormente dos protestantes, logicamente os mesmos tentarão provar através de clichês que :
“Os santos não são onipresentes ,logo não podem atender tantos pedidos de intercessão ao mesmo tempo e outros que seguem a mesma linha de raciocínio.”
Ora o tempo após morte é totalmente diferente do cronos, o que conhecemos, pois o tempo cronológico é medido do deslocamento entre uma ação até seu termino, por exemplo:
O dia tem 24horas, isso ocorre porque a Terra ao girar em torno de si mesma no movimento de translação está fazendo que a posição da luz do sol mude. Mas como podemos ver esse deslocamento prevê um começo, meio e fim. Ora a eternidade não possui nenhuma dessas características.
Essa explicação da eternidade protestante é desonesta e ironicamente põe freios e limites na eternidade, os protestantes têm muito a explicar sobre como chegaram à brilhante conclusão de uma eternidade com começo, meio e fim.
E os primeiros cristãos acreditavam no que?
S. Clemente que viveu no primeiro século cristão diz:
“Os que suportaram com confiança, herdaram glória e honra; foram exaltados, e Deus os inscreveu no seu memorial pelos séculos dos séculos. Amém” (S. Clemente de Roma, aos Coríntios, n. 45.8)
Orígenes, pelo ano 250 d.C., afirmava que:
“virtudes nesta vida são definitivamente aperfeiçoadas no além. Ora, a mais valiosa de todas é a caridade; esta, portanto, na outra vida é ainda mais ardente do que na vida presente. Por conseguinte, os santos exercem seu amor sobre os irmãos na terra, mediante a intercessão dirigida a Deus em favor das necessidades destes peregrinos”
Santo Inácio, já no ano 107 d.C., – na iminência de seu martírio – escreveu: 
“Meu espírito se sacrifica por vós, não somente agora, mas também quando eu chegar a Deus”(Santo Inácio de Antioquia, tralianos, n. 13,3)
Essas citações já tiram outra mentira dos hereges, que a intercessão dos santos foi criada no século quarto pela famosa “pagazinazação do cristianismo”
A pergunta que nos fica é: Porque Lutero e Calvino são superiores aos primeiros cristãos?
Fonte : Site Santa Igreja 

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