Google+ OS SEIS PECADOS CONTRA O ESPÍRITO SANTO CATECISMO MAIOR DE SÃO PIO X ~ APOLOGÉTICA DA FÉ CATÓLICA



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domingo, 6 de maio de 2012

OS SEIS PECADOS CONTRA O ESPÍRITO SANTO CATECISMO MAIOR DE SÃO PIO X


OS SEIS PECADOS CONTRA O ESPÍRITO SANTO
CATECISMO MAIOR DE SÃO PIO X
 TODO O QUE TIVER FALADO CONTRA O FILHO DO HOMEM SERÁ PERDOADO. SE, PORÉM, FALAR CONTRA O ESPÍRITO SANTO, NÃO ALCANÇARÁ PERDÃO NEM NESTE SÉCULO NEM NO SÉCULO VINDOURO. (MT. 12,32).
QUANTO PIOR CASTIGO JULGAIS QUE MERECE QUEM CALCAR AOS PÉS O FILHO DE DEUS, PROFANAR O SANGUE DA ALIANÇA, EM QUE FOI SANTIFICADO, E ULTRAJAR O ESPÍRITO SANTO, AUTOR DA GRAÇA! (HB. 10,29)
Como Deus poderá perdoar alguém que não quer ser perdoado? Ora, a blasfêmia contra o espírito santo é o pecado cometido pelo homem, que reivindica seu pretenso ‘direito’ de perseverar no mal – em qualquer pecado – e recusa por isso mesmo a redenção. O homem fica fechado no seu pecado, tornando impossível da sua parte a própria conversão e também, conseqüentemente, a remissão dos pecados, que considera não essencial ou não importante para a sua vida”(10).  Santo tomás de Aquino responde que se trata da um pecado «imperdoável por sua própria natureza, porque exclui aqueles elementos graças aos quais é concedida a remissão dos pecados. Blasfemar contra o espírito santo é desprezar as inúmeras evidências bíblicas sobre sua obra e natureza. É se agarrar a conceitos pré-estabelecidos desprezando a luz que emana do espírito santo de Deus. A bíblia é clara sobre o pecado imperdoável: blasfemar contra o espírito santo é desprezar as abundantes evidências que temos à nossa disposição. Só blasfema contra o espírito santo quem resiste contra o poder de Deus revelado em suas palavras e obras e os atribui ao inimigo. Deus não leva em conta os tempos de ignorância (atos 17:30), mas exige um posicionamento firme daqueles que recebem a luz. “a condenação é esta: a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz porque as obras deles eram más.” - joão 3:19. O pontificado do papa são pio x de 1903 a 1914 - em seu catecismo maior, ensinou que são seis os pecados contra o espírito santo: o pecado contra o espírito santo consiste na rejeição da graça de Deus; é a recusa da salvação. Implica numa rejeição completa à ação, ao convite e à advertência do espírito santo.  1º - desesperar da salvação: quando a pessoa perde as esperanças na salvação, achando que sua vida já está perdida e que ela se encontra condenada antes mesmo do juízo. Julga que a misericórdia divina é pequena. Não crê no poder e na justiça de Deus. 2º - presunção de salvação, ou seja, a pessoa cultiva em sua alma uma idéia de perfeição que implica num sentimento de orgulho. Ela se considera salva, pelo que já fez. Somente Deus sabe se aquilo que fizemos merece o prêmio da salvação ou não. A nossa salvação pode ser perdida, até o último momento da nossa vida, e Deus é o nosso juiz eterno. Devemos crer na misericórdia divina, mas não podemos usurpar o atributo divino inalienável do juízo. O simples fato de já se considerar eleito é uma atitude que indica a debilidade da virtude da humildade diante de Deus. Devemos ter a convicção moral de que estamos certos em nossas ações, mas não podemos dizer que aos olhos de Deus já estamos definitivamente salvos. Os calvinistas, por exemplo, afirmam a eleição definitiva do fiel, por decreto eterno e imutável de Deus. A igreja católica ensina que, normalmente, os homens nada sabem sobre o seu destino, exceto se houver uma revelação privada, aceita pelo sagrado magistério. Por essa razão, os homens não podem se considerar salvos antes do juízo. 3º - negar a verdade conhecida como tal pelo magistério da santa igreja, ou seja , quando a pessoa não aceita as verdades de fé (dogmas de fé)mesmo após exaustiva explicação doutrinária. É o caso dos hereges. Considera o seu entendimento pessoal superior ao da igreja e ao ensinamento do espírito santo que auxilia o sagrado magistério. 4º - inveja da graça que Deus dá aos outros. A inveja é um sentimento que consiste em irritar-se porque o outro
Conseguiu algo de bom. Mesmo que você possua aquilo ou possa ganhar um dia. É o ato de não querer o bem do semelhante. Se eu invejo a graça que Deus dá a
alguém, estou dizendo que aquela pessoa não merece tal graça, me tornando assim o juiz do mundo. Estou me voltando contra a vontade divina imposta no governo do mundo. Estou me voltando contra a lei do amor ao próximo. Não devemos invejar um bem conquistado por alguém. Se este bem é fruto de trabalho honrado e perseverante, é vontade de Deus que a pessoa desfrute daquela graça5º - a obstinação no pecado é a vontade firme de permanecer no erro mesmo após a ação de convencimento do espírito santo. É não aceitar a ética cristã. Você cria o seu critério de julgamento ético. Ou simplesmente não adota ética nenhuma e assim se aparta da vontade de Deus e rejeita a salvação. 6º - a impenitência final é o resultado de toda uma vida de rejeição a Deus : o indivíduo persiste no erro até o final, recusando arrepender-se e penitenciar-se, recusa a salvação até o fim. Consagra-se ao adversário de cristo. Nem mesmo na hora da morte tenta se aproximar do pai, manifestando humildade e compaixão. Não se abre ao convite do espírito santo definitivamente.  Deus não condena ninguém. Ao contrário, “Deus não quer que ninguém se perca, mas que todos cheguem a se converter”(11). No entanto, Deus não criou os seres humanos como irracionais, mas os criou à sua ‘imagem e semelhança”, que quer dizer: nos deu inteligência, para separar o bem do mal; liberdade, para escolher o bem ou o mal; e vontade, para vivenciar o bem ou o mal. A escolha é nossa, é de cada um. Assim, vivemos a nossa vida direcionados pelos três pilares da imagem e semelhança de Deus: inteligência, liberdade e vontade, para que assim decidamos o que queremos trilhar. No fim da vida terrena, a morte confirmará a nossa decisão, dando-nos aquilo que escolhemos. Por isso, a conclusão torna-se óbvia: só está no inferno aqueles que realmente querem estar lá, aqueles que não querem a presença de Deus que ilumina suas imundícies. Por outro lado, Deus, que “não quer que ninguém se perca”, continua a amar sua criatura, mesmo esta preferindo estar longe. Como já disse, o amor de Deus não impõe condições, assim, onde quer que a criatura esteja, Deus a amará sempre, embora respeitando aquilo que a faz ser uma pessoa: sua inteligência, sua liberdade e sua vontade. Em suma: o pecado contra o espírito santo consiste na rejeição consciente da graça de Deus; é a recusa da salvação que, conseqüentemente, impede Deus de agir, pois ele está à porta e bate(12), e a abre quem quiser. A persistência neste pecado, que é contra o espírito santo, pois este tem a missão de mostrar a verdade, levará o pecador para longe de Deus, para onde ele escolheu estar. Apesar disso, o senhor continuará a amá-lo com o mesmo amor de pai que tem para com todos, porém respeitando a decisão de seu filho que é inteligente e livre.“ a igreja implora que o perigoso pecado contra o espírito santo ceda o lugar a uma santa disponibilidade para aceitar a missão do consolador, quando ele vier para «convencer o mundo quanto ao pecado, quanto à justiça e quanto ao juízo”.

 João paulo II , artigo extraído do documento dominum et vivificantem - 16/03/2007

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