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sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

Thor, São Bonifácio e a origem da árvore de Natal



ROMA, 03 Dez. 15 / 03:16 pm (ACI).- Quando pensamos em um santo, talvez em um primeiro momento não consideramos que essa pessoa seja ousada, empunhe um machado, um martelo ou que derrube árvores como os carvalhos. Entretanto, existe um santo assim, conhecido como São Bonifácio.

Este santo nasceu na Inglaterra por volta do ano 680. Bonifácio ingressou em um monastério beneditino antes de ser enviado pelo Papa para evangelizar os territórios que pertencem a atual a Alemanha. Primeiro foi como um sacerdote e depois eventualmente como bispo.

Sob a proteção do grande Charles Martel (conhecido como Carlos Magno), Bonifácio viajou por toda a Alemanha fortalecendo as regiões que já tinham abraçado o cristianismo e levou a luz de Cristo àqueles que ainda não o conheciam.

A respeito deste santo, o Papa Bento XVI disse no ano 2009 que “seu incansável trabalho, seu dom para a organização e seu caráter flexível, amigável e forte” foram fundamentais para o sucesso das suas viagens.

O escritor Henry Van Dyke o descreveu assim, em 1897, em seu livro The First Christmas Tree, (A primeira árvore de natal): “Que pessoa tão boa! Que boa pessoa! Era branco e magro, mas reto como uma lança e forte como um cajado de carvalho. Seu rosto ainda era jovem; sua pele suave estava bronzeada pelo sol e pelo o vento. Seus olhos cinzas, limpos e amáveis, brilhavam como o fogo quando falava das suas aventuras e das más ações dos falsos sacerdotes aos quais enfrentou”.



Aproximadamente no ano 723, Bonifácio viajou com um pequeno grupo de pessoas na região da Baixa Saxônia. Ele conhecia uma comunidade de pagãos perto de Geismar que, no meio do inverno, realizavam um sacrifício humano (onde a vítima normalmente era uma criança) a Thor, o deus do trovão, na base de um carvalho o qual consideravam sagrado e que era conhecido como “O Carvalho do Trovão”.

Bonifácio, acatando o conselho de um irmão bispo, quis destruir o Carvalho do Trovão não somente a fim de salvar a vítima, mas também para mostrar àqueles pagãos que ele não seria derrubado por um raio lançado por Thor.

O Santo e seus companheiros chegaram à aldeia na véspera de Natal, bem a tempo para interromper o sacrifício. Com seu báculo de bispo na mão, Bonifácio se aproximou dos pagãos que estavam reunidos na base do Carvalho do Trovão e lhes disse: “Aqui está o Carvalho do Trovão e aqui a cruz de Cristo que romperá o martelo do Thor, o deus falso”.

O verdugo levantou um martelo para matar o pequeno menino que tinha sido entregue para o sacrifício. Mas, o Bispo estendeu seu báculo para impedir o golpe e milagrosamente quebrou o grande martelo de pedra e salvou a vida deste menino.

Logo, dizem que Bonifácio disse ao povo: “Escutai filhos do bosque! O sangue não fluirá esta noite, a não ser que piedade se derrame do peito de uma mãe. Porque esta é a noite em que nasceu Cristo, o Filho do Altíssimo, o Salvador da humanidade. Ele é mais justo que Baldur, maior que Odim, o Sábio, mais gentil do que Freya, o Bom. Desde sua vinda, o sacrifício terminou. A escuridão, Thor, a quem chamaram em vão, é a morte. No profundo das sombras de Niffelheim ele se perdeu para sempre. Desta forma, a partir de agora vocês começarão a viver. Esta árvore sangrenta nunca mais escurecerá sua terra. Em nome de Deus, vou destruí-la”.

Então, Bonifácio pegou um machado que estava perto dele e, segundo a tradição, quando o brandiu poderosamente ao carvalho, uma grande rajada de vento atingiu o bosque e derrubou a árvore, inclusive as suas raízes. A árvore caiu no chão, quebrou-se em quatro pedaços.

Depois deste acontecimento, o Santo construiu uma capela com a madeira do carvalho, mas esta história foi muito além das destruições da poderosa árvore.

O “Apóstolo da Alemanha” continuou pregando ao povo alemão que estava assombrado e não podia acreditar que o assassino do Carvalho de Thor não tivesse sido ferido por seu deus. Bonifácio olhou mais à frente onde jazia o carvalho e assinalou um pequeno abeto e disse: “Esta pequena árvore, este pequeno filho do bosque, será sua árvore santa esta noite. Esta é a madeira da paz…É o sinal de uma vida sem fim, porque suas folhas são sempre verdes. Olhem como as pontas estão dirigidas para o céu. Terá que chamá-lo a árvore do Menino Jesus; reúnam-se em torno dela, não no bosque selvagem, mas em seus lares; ali haverá refúgio e não haverá ações sangrentas, mas presentes amorosos e gestos de bondade”.

Desta forma, os alemães começaram uma nova tradição nessa noite, a qual foi estendida até os nossos dias. Ao trazer um abeto a seus lares, decorando-o com velas e ornamentos e ao celebrar o nascimento do Salvador, o Apóstolo da Alemanha e seu rebanho nos mostraram o que hoje conhecemos como a árvore de Natal.

Fonte:  ACI DIGITAL

quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

PAPA: “PAIS AUSENTES DEIXAM GRAVES LACUNAS NOS FILHOS”




O Papa Francisco encontrou-se com os fiéis na Sala Paulo VI na audiência geral que concede semanalmente. Retomando o caminho da catequese sobre a família, o tema abordado nesta ocasião foi o ‘o pai’.

A passagem bíblica lida – em várias línguas – no início do encontro, do Evangelho de João, 14,18 (Não vos deixarei órfãos), foi a base da reflexão de Francisco.

Pai, ontem e hoje

O Pontífice começou analisando que “esta palavra – pai – possui um sentido universal e é muito cara aos cristãos, pois Jesus nos ensinou a chamar assim a Deus e a usava para manifestar a sua relação especial com Ele”.

Hoje, porém, sobretudo na cultura ocidental, o conceito de pai parece estar em crise; a figura do pai está simbolicamente ausente. No início, isso foi visto como uma libertação do ‘pai-patrão’, autoritário e censor da felicidade dos filhos. Antigamente, lembrou o Papa, era comum um certo autoritarismo; muitos pais tratavam seus filhos como escravos e não respeitavam sua autonomia, exigências pessoais; não os ajudavam a crescer em liberdade.

“Com o tempo, isso foi mudando de um extremo para o outro”, prosseguiu Francisco. O problema hoje não é mais a presença invasiva dos pais, mas a sua ausência: estão ‘foragidos’, concentrados em si mesmos. Deixam sós os filhos pequenos, na sensação de orfandade. O Papa revelou que “quando era Arcebispo de Buenos Aires sentia isso nas crianças e jovens e perguntava a seus pais se tinham tempo para os filhos, se tinham coragem e amor suficientes para brincar ou conversar com eles”.

As consequências

“A ausência do pai é muito nociva às crianças e aos jovens, produz lacunas e feridas que podem ser muito graves; e sem perspectivas e valores, eles ficam vazios e propensos a buscarem ídolos que preencham os seus corações”.

“Mas também quando estão em casa, muitas vezes não se comportam como pais, não cumprem o seu papel educativo, não dão a seus filhos, com seu exemplo, os princípios, valores e regras de vida de que precisam”.

Pais ‘deslocados’

Em certos casos – disse ainda – os pais não sabem bem que lugar ocupam na família e, na dúvida, se abstêm ou optam por uma relação ‘de igual para igual’ com os filhos. “É verdade que se deve ser companheiros dos filhos, mas sem se esquecer que se é pai, né?”.

“Sua ausência deixa os jovens sem estradas seguras, sem mestres nos quais confiar. Ficam órfãos de ideais que lhes aqueçam os corações, órfãos de valores e de esperanças que os amparem no dia a dia. São preenchidos de ídolos, mas lhes é roubado o coração, são levados a sonhar divertimentos e prazeres, mas não lhes dá a chance de trabalhar, são iludidos com o deus-dinheiro e privados das verdadeiras riquezas”.

Por isso, mais do que nunca, Francisco lembrou a promessa de Jesus: «Não vos deixarei órfãos». Somente através de Cristo a paternidade pode realizar todas as suas potencialidades segundo o plano de Deus, nosso Pai.

E terminando, esclareceu que desta vez, abordou exclusivamente as problemáticas derivadas da ausência da figura paterna; sendo um pouco ‘negativo’. Mas prometeu que na próxima quarta-feira, será analisada a beleza de ser pai e da luminosidade desta condição. “Da escurdião de hoje, passarei à luz”

No final do encontro, Francisco saudou os grupos presentes, inclusive os fiéis e pastores de Brasília, e concedeu a todos a sua bênção apostólica.

(from Vatican Radio)

A Paz só pode existir se todos nós nos reconhecemos irmãos!, diz Papa Francisco




Presentes na janela do Palácio Apostólico na conclusão do Angelus deste domingo dois adolescentes, Sara e Mateus que, junto com os jovens da Ação Católica (ACR), de Roma, participaram neste domingo, com seus professores e pais e com coetâneos das escolas e das paróquias da cidade, da Caravana da Paz, que este ano teve como slogan “A Paz é a Solução!”.

O evento contou com a participação de cerca de 3.000 pessoas que partiram às 8:30 do Castelo Sant’Angelo em direção da Praça São Pedro, onde receberam a Bênção do Cardeal Vigário, Dom Agostino Vallini e participaram do Angelus com o Santo Padre. Sara, em nome de toda a associação diocesana, leu uma mensagem dirigida ao Papa antes dos jovens soltarem balões significando o desejo da Paz.

A Caravana da Paz apóia o projeto da AC Nacional “Dê vida à paz”, através do qual recolherão fundos para a compra de bombas de água chamadas “Volanta”. Essas bombas serão implantadas em Burkina Faso e terão como finalidade tirar a água que se encontra em poços subterrâneos, e assim permitir a irrigação de terrenos afetados por uma profunda seca. Eis o que disse a jovem Sara:


Caríssimo Papa Francisco,

nós jovens da ACR, nos reunimos hoje com tantos amigos, nossas famílias e educadores para testemunhar o nosso desejo de paz, para torná-lo conhecido em todo o mundo, porque nestes últimos tempos, há uma grande necessidade de estar em paz na alegria do Senhor, de ser feliz e de sorrir.

Este ano, nós jovens estamos descobrindo juntos as nossas qualidades, únicas e originais, que são importantes instrumentos a serem utilizados para “construir” a Paz. Por isso, o percurso que fazemos este ano com a ACR “Tudo a ser descoberto”, está ambientado no laboratório do inventor, onde existem muitos instrumentos e nascem novas invenções.

O senhor, querido Papa, sabe muito bem que se um instrumento é usado mal ou com uma intenção errada, ele funciona mal, pode se quebrar ou levar a resultados errados. Nós precisamos de alguém que nos ensine como usá-lo corretamente! Graças aos ensinamentos de nossos pais, professores, educadores, às Suas palavras cheias de sabedoria e, acima de tudo, graças à Palavra de Deus, podemos (e queremos) usar melhor os nossos instrumentos para levar avante o projeto de uma Paz que vem da vida cotidiana, feita de pequenas coisas, mas tão importantes!

Todos nós somos uma equipe de cientistas envolvidos em um grande laboratório, que é o mundo. Somente trabalhando juntos e de maneira correta e completando nossos pequenos projetos de paz, poderemos concretizar o projeto universal pensado para nós por Deus.

Uma das invenções especiais sobre a qual temos refletido é a “Bomba Volanta” para a qual recolhemos os fundos; será completamente realizada em Burkina Faso e vai permitir que muitas aldeias do Sahel possam extrair água do subsolo e irrigar os campos. Este projeto nos alegra particularmente, porque nos permite ajudar as pessoas que moram naqueles lugares a viver e trabalhar com mais dignidade. Vai ser uma pomba um pouco especial a levar para o alto esta e muitas outras mensagens de Paz, com a Esperança de que chegue a cada homem, de todas as idades, nacionalidade, etnia ou pensamento religioso. Realmente acreditamos que a Paz só pode existir se todos nós nos reconhecemos IRMÃOS! Somente assim os conflitos vão acabar!


Papa, nós rezamos pelo senhor e com o senhor! Com a ajuda de Deus, pedimos-lhe que leve ao coração de cada pessoa esta mensagem de paz.

domingo, 25 de janeiro de 2015

Mulher carioca salvou 3.000 bebês do aborto!


Ex-professora vai às favelas do Rio para ajudar mulheres grávidas a escolher a vida e construir o futuro


 Rio de Janeiro andou atraindo as atenções do mundo todo ao receber a Jornada Mundial da Juventude de 2013 e a Copa do Mundo de 2014, além de estar prestes a sediar os Jogos Olímpicos de 2016. Enquanto os holofotes davam amplo destaque à Cidade Maravilhosa, uma mulher salvou mais de 3.000 crianças condenadas ao aborto nas favelas da Baixada Fluminense, praticamente sem chamar atenção nenhuma, nem sequer no próprio país.
Tudo começou de maneira muito simples, há vinte e três anos.
Maria das Dores Hipólito Pires, mais conhecida como Dóris Hipólito, levava uma vida relativamente confortável como professora de história e geografia. A direção da escola onde ela dava aulas lhe pediu que ajudasse algumas das meninas que estavam sofrendo as consequências devastadoras de terem abortado.
Dóris juntou material pró-vida para tentar ajudar aquelas meninas e espalhou o material e a missão entre outros paroquianos. Pouco tempo depois, sentiu a moção interior de promover um rosário público no dia 13 de cada mês, ocasião em que também distribuía folhetos pró-vida. Com o apoio do bispo dom Werner Siebembrok e da Legião de Maria, o pequeno grupo formado por Dóris começou a ajudar, nas periferias e favelas, as mulheres que achavam que não tinham nenhuma alternativa a não ser abortar.
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Embora o aborto seja ilegal na maioria dos casos no Brasil, existem muitas “clínicas” que os realizam ilegalmente na Baixada Fluminense, uma região com 3 milhões de cidadãos e com muitas carências sociais.
Dóris vai até a porta dessas “clínicas” e tenta conversar com essas mães, muitas das quais são dependentes químicas e/ou estão sofrendo intensa pressão de terceiros para abortar. Ela as incentiva a ter os filhos, oferecendo-lhes apoio para continuarem a gravidez e, principalmente, para transformarem as suas vidas.
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Oito anos atrás, Dóris deu um passo muito corajoso com o apoio da própria família: largar o emprego e passar a trabalhar em tempo integral por aquelas mulheres desesperadas. Em 2007, ela encontrou uma mulher sem-teto, grávida, com deficiências físicas e mentais, que vivia debaixo de um viaduto. Dóris alugou uma pequena casa para cuidar dela. Não demorou quase nada para que aparecesse na casa uma segunda mulher grávida também esmagada por necessidades extremas. E outra, e mais outra, e mais outra. Dóris então estabeleceu formalmente a Casa de Amparo Pró-Vida.
Além de manter um lugar seguro e cheio de carinho para cuidar dessas mulheres e dos seus filhos, Dóris ajudou a montar centros pró-vida em igrejas locais para que as mulheres grávidas contassem com mais assistência. Tanto nestes centros quanto na Casa de Amparo, as mulheres grávidas encontram formação profissional, atendimento médico e um lugar onde trabalhar e viver com dignidade, suprindo as necessidades dos bebês.
Muitas das mulheres que Dóris recebeu se tornaram voluntárias neste mesmo trabalho. A filha de uma das mulheres que ela ajudou há vinte anos é hoje voluntária no acolhimento e no cuidado de outras mulheres em situação de grande vulnerabilidade.
A pressão política vem aumentando muito no Brasil para que o aborto livre seja legalizado no país. Há grupos de ideologia feminista radical que trabalham contra a ação pró-vida realizada por Dóris. Ela já recebeu telefonemas ameaçadores, inclusive com ameaças de morte. Uma mulher que foi inspecionar a Casa de Amparo viu as fotos das crianças que foram salvas do aborto e chegou a exclamar: “Esta casa nunca deveria ter existido!”.
Hoje, Dóris e sua família confiam na Providência Divina para prover as suas necessidades e as de todas as pessoas que são atendidas na Casa de Amparo. Ela espera ampliar as instalações e já conta com a doação de um terreno, mas o projeto está paralisado por falta de fundos. Mesmo com suas limitações, Dóris já testemunhou o triunfo da vida de 160 crianças que foram salvas de abortos ilegais só neste ano.
Dificuldades à parte, Dóris continua firme, sustentada por Deus e pela força da esperança que irradia do rosto das crianças retratadas na sua parede. E quando as coisas ficam particularmente difíceis, ela recita para si mesma: “Os poderosos podem me mostrar o seu poder, mas os bebês me mostram o paraíso”.
Para saber mais sobre Dóris Hipólito e para ajudar na sua incrível missão, acesse:


Fonte: Fidespress

domingo, 31 de agosto de 2014

Filme Bíblico:O REI SALOMÃO



Sinopse :
A História de Salomão, o terceiro Rei de Israel. Salomão finalmente constrói o Templo de Deus, como preparação para o Messias. Salomão também enfrenta a traição de seu irmão que desejava o Reino herdado de Davi. Em sua idade avançada, Salomão passa a adorar outros deuses influenciado por suas numerosas mulheres, resultando na divisão dos Reinos do Norte e do Sul, pelos seus sucessores.



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